Passaram cerca de três anos desde que foi fotografada em condições naturais a primeira marta (Martes martes) em Portugal, mais concretamente no inverno de 2003...
O seu autor, Miguel Barbosa, sistematiza no seu blog Fauna Ibérica o seguimento desta frágil população ao longo de 16 longos meses, elaborando um estudo singular sobre este desconhecido mustelídeo, permitindo à comunidade em geral e, aos cientistas, em particular, um conhecimento mais profundo sobre a biologia da espécie em Portugal.
O facto de ter colaborado activamente neste trabalho levou-me, três anos depois, a uma nova prospecção do terreno, de forma a ter uma visão longitudinal da evolução da população de marta no ecossistema estudado.
Trata-se de um bosque caducifólio do noroeste português que, nos últimos anos, tem permanecido intocado, apesar das várias ameaças à sua conservação permanecerem latentes.
Dos resultados agradavelmente surpreendentes que tenho obtido, ressalto a identificação do mesmo indivíduo fotografado três anos antes no Inverno de 2003 e que motivou todo este trabalho. Aconteceu precisamente na mesma linha de água, a poucos metros do "spot" anterior, o que confirma o comportamento territorial deste ameaçado mustelídeo. A certeza desta descoberta prende-se com a análise detalhada, em vários perfis, da mancha peitoral característica da espécie.
O seu autor, Miguel Barbosa, sistematiza no seu blog Fauna Ibérica o seguimento desta frágil população ao longo de 16 longos meses, elaborando um estudo singular sobre este desconhecido mustelídeo, permitindo à comunidade em geral e, aos cientistas, em particular, um conhecimento mais profundo sobre a biologia da espécie em Portugal.
O facto de ter colaborado activamente neste trabalho levou-me, três anos depois, a uma nova prospecção do terreno, de forma a ter uma visão longitudinal da evolução da população de marta no ecossistema estudado.
Trata-se de um bosque caducifólio do noroeste português que, nos últimos anos, tem permanecido intocado, apesar das várias ameaças à sua conservação permanecerem latentes.
Dos resultados agradavelmente surpreendentes que tenho obtido, ressalto a identificação do mesmo indivíduo fotografado três anos antes no Inverno de 2003 e que motivou todo este trabalho. Aconteceu precisamente na mesma linha de água, a poucos metros do "spot" anterior, o que confirma o comportamento territorial deste ameaçado mustelídeo. A certeza desta descoberta prende-se com a análise detalhada, em vários perfis, da mancha peitoral característica da espécie.
Apesar de se tratar de uma população isolada, a presença estável da marta neste pequeno oásis, aliada às notícias recentes de uma população contígua na vizinha Espanha, deve sensibilizar-nos para a problemática da conservação deste pequeno mamífero, um dos mais representativos dos ecossistemas florestais do nosso país!
Marta (Martes martes) fotografada na noite de 2 de Janeiro de 2006
4 comentários:
Nunca tive a sorte de ver uma!!!
Boa tarde,
Sou aluno da Universidade de Aveiro e estou a realizar um trabalho sobre os Mamíferos de Portugal, respectivamente acerca da Martes martes. Necessito de uma fotografia da espécie, captada em Portugal. Poderá me ceder a fotografia?
Se me puder responder hoje até antes das 18h00 ficava-lhe muito grato.
Obrigada,
Jorge Tavares
foi encontrada uma em freamunde, paços de ferreira. foi morta porque alimentava-se das galinhas de um criador.
Bom dia deparei me com 3 martas de.cor totalmente pretas, fiquei admirado devido falta informações sobre esta espécie uma vês que contatei organismos oficiais e ninguém dignou responder..se alguém interessado quiser estudar esses animais posso dar mais informaçoes
.. Funtotil@msn.com
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