Exemplar de rã-ibérica (Rana iberica) fotografado na Primavera de 2007 num afluente do Rio Homem na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês
A rã-ibérica (Rana iberica) é um anfíbio endémico da Península Ibérica, ocorrendo normalmente em zonas montanhosas, nas imediações de ribeiros com vegetação abundante nas margens, cujos biótipos circundantes são frequentemente constituídos por bosques caducifólios ou lameiros. Pode, no entanto, ocorrer numa grande variabiliade de habitats, distribuindo-se desde o nível do mar até acima dos 2000m de altitude.
A área de distribuição limita-se ao quadrante noroeste Peninsular. Em Portugal distribui-se quase exclusivamente a norte do rio Tejo, com excepção de uma população isolada na Serra de S. Mamede.
Trata-se de uma espécie não ameaçada na actualidade, embora haja populações fragmentadas mais sensíveis (S. Mamede, País Basco, Sistema Central), cujas principais ameaças são a perda de habitat e a introdução de espécies de peixes exóticas, especialmente o salmão.
Área de distribuição da rã-ibérica na Península Ibérica.
A rã-ibérica (Rana iberica) é um anfíbio endémico da Península Ibérica, ocorrendo normalmente em zonas montanhosas, nas imediações de ribeiros com vegetação abundante nas margens, cujos biótipos circundantes são frequentemente constituídos por bosques caducifólios ou lameiros. Pode, no entanto, ocorrer numa grande variabiliade de habitats, distribuindo-se desde o nível do mar até acima dos 2000m de altitude.
Habitat típico da rã-ibérica.
Ribeiro de Cagademos (PNPG).
O seu comprimento raramente ultrapassa os 55 mm sendo os maiores tamanhos alcançados pelas fêmeas. Apresenta uma característica mancha retro-ocular escura, que vai diminuindo de largura até à parte posterior e, debaixo desta, uma estreita bando esbranquiçada que se estende desde a parte inferior do olho até à comissura labial.
Apresenta uma actividade tanto diurna como nocturna, encontrando-se activa durante todo o ano, embora seja mais discreta nos dias frios do Inverno.
A área de distribuição limita-se ao quadrante noroeste Peninsular. Em Portugal distribui-se quase exclusivamente a norte do rio Tejo, com excepção de uma população isolada na Serra de S. Mamede.
Trata-se de uma espécie não ameaçada na actualidade, embora haja populações fragmentadas mais sensíveis (S. Mamede, País Basco, Sistema Central), cujas principais ameaças são a perda de habitat e a introdução de espécies de peixes exóticas, especialmente o salmão.
5 comentários:
Tá lido e à espera de consumir mais...muito didático e de fácil assimilação...
Olá, Paulo!
Felicito-te pelo artigo e pelas fotografias excelentes, adiantando que a maneira como expuseste o assunto e as imagens levou-me a ver este animal que tanto me repugnava de uma outra forma...afinal é um ser que tem tanto direito à vida como os outros!!!
Já agora, aproveito para te mandar um beijinho de parabéns pelos teus anos e um também para o Ricardo.
Fica bene*
Sofia
Olá, Paulo!
O teu post fez-me recordar uma aula que dei no 11º ano, durante a qual recorri a um artigo sobre a rã e outros animais. Não sei se conheces um artigo que saiu na revista "Super interessante", em Dezembro de 2004?! Dedica-se ao estudo dos truques de camuflagem de alguns animais, para que os predadores não se apercebam da sua presença e os comam, ou então, pelo contrário, para se aproximarem de uma presa sem serem detectados. Uma das imagens que ilustra o artigo é, precisamente, a metamorfose de uma rã nos bosques.
Espectacular mesmo!
Fica bene*
Sofia
Olá, Paulo!
Como não tenho outra forma, aproveito este espaço para te dizer que gostava de falar contigo pessoal ou telefonicamente. Já deves saber que sou a tua prima.
Fica bene*
Sofia
algem me pode arranjar o mapa de vegetaçao da peninsula hiberica . pra um trabalho da faculdade . por favor gente
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